Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Moreno, André Luiz de Melo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/254772
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Resumo: |
Considerando o aumento do uso do fluxo de trabalho digital em odontologia restauradora, o uso de pilares com geometria armazenada em computador auxiliado pelos sistemas de tecnologia CAD/CAM para fabricação de restauração rápida, também conhecida como pilares Ti-base, ganhou interesse. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do tipo de cimento e envelhecimento na retenção de coroas de zircônia cimentadas sobre o pilar Ti-base em implantes do tipo hexágono externo e cone morse. Para isso, 20 implantes cone morse e 20 implantes hexágono externo, ambos 3.75 x 11,5 mm foram posicionados em blocos acrílicos (n=20) e pilares Ti-base Standard HE 5,0 x 4,7 x 1,0 mm e Ti-base Standard CMI 5,0 x 4,7 x 1,5 mm foram parafusados em seus respectivos implantes. As amostras foram divididas em 4 grupos para o cone morse (n=20) e 4 grupos para o hexágono externo (n=20), de acordo com o tipo de cimento e envelhecimento: I – Hidróxido de Cálcio + sem envelhecimento mecânico (n=20); II – Hidróxido de Cálcio + envelhecimento mecânico (n=20); III – Cimento Resinoso + sem envelhecimento mecânico (n=20) e; IV – Cimento Resinoso + envelhecimento (n=20). Para o grupo I, as superfícies internas das coroas foram condicionadas com jateamento com partículas de Óxido e Alumínio e cimentadas aos pilares com cimento de Hidróxido de Cálcio Hydro C e então o teste de tração realizado sem a ciclagem mecânica. Para o grupo II, as amostras foram limpas e condicionadas com jateamento com partículas de Óxido e Alumínio e cimentadas novamente com Hidróxido de Cálcio, submetidas à ciclagem mecânica (240.000 ciclos, 2Hz, com carga de 50N) e então receberam o teste de tração. Para o grupo III, novos pilares Ti-Base e novas coroas em zircônia foram utilizadas. As superfícies internas das coroas foram condicionadas com jateamento com partículas de Óxido e Alumínio e aplicação do adesivo Scothbond Universal. Após a cimentação com o cimento Resinoso RelyX Ultimate, as amostras sofreram o teste de tração. Por fim, para o grupo IV, novos pilares Ti-base foram instalados aos implantes e novas coroas de zircônia condicionadas e cimentadas conforme o grupo III, as amostras submetidas à ciclagem mecânica (240.000 ciclos, 2Hz, com carga de 50N) e o teste de tração repetido. Os resultados foram registrados e análise estatística realizada. Foi também registrado, o padrão de falha da cimentação em cada um dos testes. Os dados foram avaliados inicialmente pelo teste Shapiro-Wilk. Então realizou-se o teste paramétrico ANOVA a três critérios de medidas repetidas. Teste de Tukey foi usado como um post-hoc (P < 0.05). Após os resultados, concluiu-se que o envelhecimento mecânico diminuiu a força de retenção das coroas cimentadas sobre o pilar Ti-base e que coroas de zircônia cimentadas sobre o pilar Ti-base com cimento resinoso, em implantes Cone Morse, apresentaram maiores força de retenção comparados aos implantes Hexágono Externo. |