Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Coppedê, Abílio Ricciardi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-31032008-164026/
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Resumo: |
Conexões em cone morse foram desenvolvidas para melhorar as propriedades biomecânicas e reduzir os problemas mecânicos encontrados nos sistemas de hexágono externo e interno. Este trabalho apresenta os resultados de dois estudos que investigaram as propriedades biomecânicas da conexão implante/pilar protético em implantes do sistema cone morse. A proposta do primeiro estudo foi avaliar o efeito do carregamento mecânico na perda de torque de pilares protéticos do sistema cone morse, e o efeito de ciclos sucessivos de inserção/remoção no torque de remoção destes pilares. 69 implantes cônicos foram utilizados. Os implantes e pilares foram divididos em 4 grupos: grupos 1 e 3 receberam pilares sólidos, e os grupos 2 e 4(a,b) receberam os pilares com parafuso trespassante. Nos grupos 1 e 2 os torques de instalação foram medidos, os pilares foram removidos, e os torques de remoção foram medidos; dez ciclos de inserção/remoção foram realizados para cada conjunto implante/pilar. Nos grupos 3 e 4(a,b) os pilares foram instalados e carregados mecanicamente; os pilares foram removidos e os torques de remoção foram medidos; dez ciclos de inserção/carregamento mecânico/remoção foram realizados para cada conjunto implante/pilar. Os dados foram analizados com o teste de Student-Newman-Keuls, com um nível de significância de p ≤ 0,05%. A perda de torque foi maior nos grupos 4a e 2 (acima de 30%); seguidos pelo grupo 1 (10,5%); grupo 3 (5,4%); e grupo 4b (39% de ganho de torque). Todos os resultados foram significativamente diferentes. A comparação do número de ciclos mostrou que, com o aumento do número de ciclos de inserção/remoção, houve uma tendência de aumento na perda de torque, para todos os tipos de pilares e grupos. Concluiu-se que o carregamento mecânico aumentou o torque de remoção dos pilares carregados em comparação a pilares não-carregados, e que os valores dos torques de remoção decaíram conforme o número de ciclos de inserção/remoção aumentou. O objetivo do segundo estudo foi verificar se as diferenças estruturais entre os sistemas de implantes com conexão em hexágono internos e em cone morse influenciam sua resistência à fratura. Vinte implantes cônicos com dimensões de 4,4mm de diâmetro por 13mm de comprimento foram utilizados: 10 com conexão em hexágono interno (HI) e 10 com conexão em cone morse (CM) de 11,5°. Vinte pilares foram utilizados, 10 para os implantes HI (com um parafuso trespassante de fixação), e 10 para os implantes CM (sólidos). Os testes foram realizados em uma máquina universal de ensaios, com uma célula de carga de 500 kgf, deslocamento de 1mm/min, numa inclinação de 45° a força máxima de deformação (FMD) e a força de fratura (FF) foram analisadas. As informações coletadas foram analizadas com um teste paramétrico (teste \"t\" de Student, p ≤ 0,05). A média da FMD para os implantes CM [90.58(6.72)kgf] foi estatisticamente superior à média da FMD para os implantes HI [83.73(4.94)kgf] (p=0.0182). A média da FF para os implantes HI foi 79.86(4.77)kgf. Nenhum dos implantes CM fraturou. Por meio de microscopia óptica, verificou-se que as fraturas nos implantes HI sempre ocorreram no parafuso de fixação. Embora os implantes CM não tenham fraturado, eles sofreram deformações permanentes em sua plataforma e no pilar protético. É possível concluir que o desenho sólido dos pilares CM proporciona maior resistência à deformação e à fratura em comparação aos pilares HI. |