Avaliação in vitro da infiltração bacteriana na interface implante/componente protético em conexões dos tipos cone morse e hexágono interno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Teixeira, Wendel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-26032010-180717/
Resumo: A precisão na fabricação de um implante pode ser verificada pelo grau de adaptação na interface implante/componente protético. Uma pobre adaptação permite a infiltração de microrganismos através dessa interface e a colonização dos espaços vazios dos implantes, levando ao surgimento de reações inflamatórias dos tecidos periimplantares e ao insucesso clínico do tratamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar, in vitro, a infiltração de uma bactéria, o Staphylococcus aureus, através da interface implante/componente protético, pelo método de cultura bacteriana. Foram utilizados vinte conjuntos de implantes Cone Morse, com os Pilares CM (NEODENT®, Curitiba, Paraná, Brasil), divididos em dois grupos: Grupo A, onde foram avaliados quanto à infiltração bacteriana de fora para dentro dos implantes, e Grupo B, onde foram avaliados quanto à infiltração bacteriana de dentro para fora dos implantes. Foram utilizados também vinte conjuntos de implantes Titamax II Plus, com os Mini Pilares Cônicos II Plus (NEODENT®, Curitiba, Paraná, Brasil), divididos em dois grupos: Grupo C, onde foram avaliados quanto à infiltração bacteriana de fora para dentro dos implantes, e Grupo D, onde foram avaliados quanto à infiltração bacteriana de dentro para fora dos implantes. Na avaliação da infiltração bacteriana de dentro para fora dos implantes, foi feita a inoculação da bactéria na parte interna dos implantes, e estes mergulhados em tubos de ensaio contendo um meio de enriquecimento estéril. Para avaliação da infiltração bacteriana de fora para dentro dos implantes, os conjuntos implantes/componentes foram mergulhados em tubos de ensaio contendo um meio de enriquecimento com cepas da bactéria. Ocorreu infiltração bacteriana em todos os grupos, e não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos A e C, nem entre os grupos B e D, em relação à percentagem da passagem do microrganismo na interface implante/componente protético.