O lúdico e seus desdobramentos na poesia de Jacques Prévert e Mario Quintana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Simões, Adriana Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94007
Resumo: O objetivo deste trabalho é comparar a poesia de Jacques Prévert e de Mario Quintana à luz dos elementos lúdicos que ambos, em nosso entender, apresentam. Levando em consideração principalmente a teoria de Johan Huizinga sobre o jogo e a poesia, analisamos poemas de Prévert e de Quintana tentando apontar as diferenças e as semelhanças do processo lúdico em ambos. Consideramos ainda a influência que o movimento surrealista exerce sobre os dois poetas estudados e a ligação deste movimento com o jogo. Iniciamos esta pesquisa utilizando o livro Homo ludens de Huizinga e, posteriormente, intentamos fazer um percurso sobre a teoria do jogo. Consideramos, inicialmente, a Crítica da faculdade do juízo de Kant e A educação estética do homem de Schiller e a contribuição de ambos para o início de uma efetiva teorização sobre o jogo. Levamos em conta ainda, as considerações de Umberto Eco e de Roger Caillois, no que estes podiam acrescentar à teoria de Huizinga, além das aproximações entre poesia e mito apontadas por Ernst Cassirer. Desse modo, embasados nessas proposições teóricas, pensamos ter encontrado uma intersecção entre poesia e jogo e tê-la utilizado como principal elemento de comparação entre os dois poetas acima mencionados