Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Onofre, Ana Luiza Rodakowski De [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/260116
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Resumo: |
Introdução: As anomalias anorretais e a doença de Hirschsprung, afetam aproximadamente um em cada 5.000 nascidos vivos, crianças, em todo o mundo. Apesar de todo o avanço nas técnicas cirúrgicas, uma grande parte das crianças com essas doenças apresentam escapes fecais secundários a constipação e/ou incontinência fecal após cirurgia corretiva. Poucas ferramentas terapêuticas estão disponíveis para o tratamento destes distúrbios evacuatórios refratários a terapias convencionais e a eletroestimulação tem se mostrado promissora no tratamento de desordens gastrointestinais. Objetivo: Avaliar os resultados clínicos e a aplicabilidade da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior para o tratamento de pacientes pediátricos com má formação anorretal e doença de Hirschsprung, abordados cirurgicamente que apresentem distúrbios evacuatórios com escapes fecais. Metodologia: Estudo clínico intervencionista, prospectivo, não controlado, não randomizado. A amostra foi composta por 12 pacientes com idades entre 7 e 18 anos de ambos os sexos. Os pacientes incluídos possuíam má formação anorretal ou doença de Hirschsprung. Os mesmos haviam sido abordados cirurgicamente e posteriormente desenvolveram, em fase pós-operatória, constipação ou incontinência fecal. A intervenção consistia na eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior. Diariamente, por pelo menos 4 semanas, em regime domiciliar, foram realizadas avaliações antes do início da intervenção, 4 e 8 semanas em intervenção e uma última avaliação também foi realizada após 4 semanas, após a finalização dos estímulos a fim de verificar se os benefícios da terapia se mantiveram. Os pacientes foram avaliados por meio de questionários acerca da qualidade de vida e função intestinal. Resultados: Houve uma redução significativa dos escapes fecais após a intervenção e este benefício se manteve na avaliação após interromper a terapia. Foi considerada de fácil aplicabilidade e não apresentou efeitos adversos. Conclusão: A estimulação transcutânea do nervo tibial posterior para o tratamento de escapes fecais em crianças e adolescentes com MAR e DH é promissora. Este método além de possuir baixo custo e ser acessível, pode ser aplicado em ambiente domiciliar pelos pacientes após pouco treinamento, entretanto, estudos com um maior número de pacientes para ter sua eficácia comprovada. |