Comparação da eletroestimulação transcutânea parassacral com a eletroestimulação transcutânea de nervo tibial posterior em mulheres com síndrome da bexiga hiperativa : um ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mallmann, Suzana
Orientador(a): Ramos, José Geraldo Lopes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/188890
Resumo: Introdução: a eletroestimulação transcutânea parece ser uma medida de tratamento efetiva na Síndrome da Bexiga Hiperativa (SBH), embora ainda não exista um consenso sobre sua aplicação na literatura. Objetivo: comparar os efeitos da eletroestimulação transcutânea parassacral (PS) com a eletroestimulação transcutânea de nervo tibial posterior (PTN) em mulheres com SBH. Materiais e métodos: Ensaio clínico randomizado realizado com 50 pacientes, alocadas em dois grupos (PS e PTN). Tamanho amostral calculado considerando dois domínios do King‟s Health Questionnaire (KHQ): domínio “impacto da incontinência” - intervalo de confiança 95%, desvio padrão de 26,3 e 25,3, estimativa de perda de 10% e erro aceitável de 34,7 unidades; domínio “medidas de gravidade” - intervalo de confiança 95%, desvio padrão de 18,6 e 21,2, estimativa de perda de 10% e um erro aceitável de 26,1 unidades (tamanho amostral final de 48 pacientes). Instrumentos de avaliação: King’s Health Questionnaire, OAB-V8 e Índice de Severidade da Incontinência. Análise estatística utilizando o teste t independente, teste de Mann- Whitney, teste Qui-quadrado e Equações de Estimação Generalizadas. Resultados: Após as 6 semanas de tratamento, a variável OAB-V8 apresentou uma melhora significativamente maior no grupo PTN em relação ao grupo PS (Mann-Whitney test, p=0.019). Não houve diferença entre os grupos no tempo pós-intervenção quanto aos escores dos domínios do KHQ, quanto às médias da escala dos sintomas e quanto às proporções das categorias do Índice de Severidade da Incontinência. Todas as variáveis apresentaram efeito do tempo significativo após as 6 semanas de tratamento para ambas as formas de estimulação (p<0.005). Conclusão: Ambas as formas de eletroestimulação transcutânea parecem ser eficazes e seguras no tratamento domiciliar de mulheres com SBH.