Compósito prototipado 3D na reconstrução de falha crítica em rádio de coelhos (Oryctolagus cuniculus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sprada, Arícia Gomes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181120
Resumo: A proposta deste estudo foi utilizar a tecnologia de impressoras 3D para obtenção de substitutos ósseos para reconstrução de falhas segmentares críticas em rádio de coelhos. Foram utilizados 60 coelhos da raça Nova Zelândia nos quais realizou-se ostectomia segmental de 1,5 cm no rádio direito. Os animais foram divididos em três grupos, onde o grupo controle (GI n = 20) foi submetido à ostectomia e não recebeu nenhum tratamento. O grupo enxerto (GII n = 20) foi submetido à ostectomia e reconstrução da falha óssea por meio de enxerto autólogo proveniente da asa do ílio. O grupo implante (GIII n = 20) foi submetido à reconstrução óssea pela implantação de próteses impressas por impressora 3D constituídas de ácido polilático (PLLA) e hidroxiapatita (HA). Os implantes foram preparados com base na imagem de tomografia computadorizada obtidas do membro do próprio animal. Os animais foram avaliados clinicamente nos momentos pós-operatório 7, 15, 30, 60 e 90 dias. Radiografias em duas projeções foram efetuadas nos dias 15, 30, 60 e 90 após a cirurgia, de acordo com os subgrupos T1, T2, T3 e T4, respectivamente. Ao final das avaliações radiográficas, os animais foram submetidos à eutanásia e o segmento ósseo de interesse encaminhado para análise histopatológica. Clinicamente, o grupo enxerto (grupo II) apresentou menor claudicação, edema, dor e complicações nas feridas cirúrgicas quando comparado aos grupos controle e grupo implante. Nas avaliações radiográficas a reação periosteal, formação de calo ósseo e ponte óssea também foram superiores no grupo II quando comparado aos outros grupos. No estudo histopatológico fibrose, osteogênese e condrogênese foi similar em todos os grupos. No entanto, a presença de congestão, hemorragia e inflamação foram maiores no grupo implante. Esses resultados sugerem que os implantes impressos apresentam boas propriedades biomecânicas que em estudos futuros podem ser associados às propriedades biológicas do enxerto ósseo criando-se um novo implante que apresente características osteocondutivas e osteogênicas, como por exemplo, a associação de PLLA, HA e células vivas.