Avaliação da biocompatibilidade de nanohidroxiapatitas no reparo ósseo de tíbias de coelhos
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Fluminense
Niterói |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/4717 |
Resumo: | Os defeitos críticos ósseos oriundos de trauma, tumores ou doenças degenerativas determinam um desafio no campo da Ortopedia, visto que a reconstrução cirúrgica se faz necessária através de enxertos ósseos. Apesar de os enxertos autógenos serem considerados um “padrão ouro”, as cerâmicas sintéticas a base de Hidroxiapatita (HA) são materiais muito promissores, devido às suas inerentes características biocompatíveis. A possibilidade de diminuição do tamanho das partículas em escala nanométrica e o advento da hidroxiapatita nanoestruturada podem melhorar a remodelação óssea. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta tecidual e a biocompatibilidade de esferas de HA produzidas a partir de partículas nanométricas em comparação às esferas de HA produzidas a partir de partículas micrométricas, ambas no estado sinterizado e não-sinterizado (Sem tratamento térmico), bem como seu potencial de degradação e osteogênese, em relação ao grupo controle (coágulo). Os biomateriais foram implantados em defeitos ósseos nas tíbias de 12 coelhos da raça Nova Zelândia (Oryctolagus cuniculus), pesando entre 2000g e 3500g. As esferas (425-600 μm) tiveram as propriedades físicas e químicas caracterizadas por DRX, FT-IR, MEV e foram também submetidas ao teste de dissolução. Os animais foram divididos randomicamente em cinco grupos: Grupo 1 (Controle) – coágulo sanguíneo; Grupo 2 – HA Sinterizada; Grupo 3 – HA Sem tratamento térmico; Grupo 4 – NanoHA Sinterizada; e Grupo 5 – Sem tratamento térmico. Os animais foram mortos 7 e 28 dias após a cirurgia e as amostras submetidas ao processamento histológico. As esferas não-tratadas eram menos cristalinas que as sinterizadas (DRX e FT-IR), sendo mais solúveis in vitro (teste de dissolução). In vivo, a nanoHA e a HA, ambas sem tratamento térmico, dissolveram e promoveram maior formação de tecido ósseo em relação às esferas sinterizadas. Concluiu-se que os materiais se mostraram biocompatíveis e osteocondutores, porém a neoformação óssea foi mais acentuada nos grupos da HA e nanoHA não-tratadas termicamente |