Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Luiz, Fabio Franceschini Mitri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11268
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Resumo: |
Nas últimas décadas muitos esforços têm sido feitos para se desenvolver arcabouços e superar os desafios da reconstrução óssea. As cerâmicas de fosfato de cálcio são as mais utilizadas, devido à sua composição química semelhante aos constituintes minerais do osso. Os compostos bifásicos combinam a biodegradação do -TCP com a resistência mecânica da HA. O objetivo deste trabalho foi caracterizar físico-quimicamente a HA e o composto HA/b-TCP (60/40), densos e porosos, estudar sua compatibilidade biológica in vitro e avaliar seus efeitos na osteogênese da reparação óssea alveolar de ratos. Os biomateriais foram implantados nos alvéolos dentais de ratos Wistar, pós-extração dental, e divididos em 6 grupos: grupo 1 (HA 100), grupo 2 (CPB 100), grupo 3 (HA 20), grupo 4 (CPB 20), grupo 5 (HAp), grupo 6 (CPBp) e o grupo controle (sem biomaterial). As cerâmicas implantadas foram desenvolvidas sob a forma de grânulos (425-710 μm), com diferentes pressões (100 e 20 MPa) aplicadas durante o processamento, sendo dois grupos de cerâmicas porosas, com média de 355 μm de diâmetro do poro. Os materiais foram sinterizados à temperatura de 1125 oC. Os alvéolos permaneceram por um período de 7, 14 e 42 dias para reparação tecidual. Os resultados de caracterização mostraram os materiais cerâmicos sem alteração de estrutura química e física. O teste multiparamétrico de compatibilidade confirmou a biocompatibilidade das cerâmicas com as células mesenquimais humanas primárias. Os resultados in vivo revelaram formação de osso novo aos 7 dias de reparação nos grupos dos CPBs e áreas de reabsorção mais evidentes nestes grupos. Os grupos porosos funcionaram como arcabouços para infiltração e proliferação celular, além da neoformação óssea no interior dos poros. Em conclusão, o tratamento térmico e o agente porogênico não alteraram as propriedades estruturais dos materiais, que se mostraram biocompatíveis. A inclusão de poros e a adição de b-TCP aumentou a biodegradação in vivo, caracterizando os materiais como excelentes arcabouços e promissores na reconstrução da bioengenharia óssea |