Estudo da regeneração óssea guiada com espaçador de polimetilmetacrilato e antibiótico em falhas ósseas previamente infectadas no coelho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Azi, Matheus Lemos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-05022024-101923/
Resumo: O tratamento da falha óssea diafisária associada à infecção é um dos mais importantes desafios terapêuticos da atualidade. No intuido de avaliar os efeitos do uso de um espaçador de PMMA com gentamicina sobre a regeneração de falhas ósseas pelo periósteo, foi conduzido este estudo experimental, prospectivo e randomizado. O modelo utilizado para a realização do experimento foi a falha óssea de 15 mm na ulna de coelhos, sendo o estudo conduzido em duas etapas: na primeira foram utilizadas falhas sem infecção, e na segunda foi produzida a infecção utilizando um inoculo de 5 x 10^8 S. aureus, visando avaliar a regeneração do defeito após a infecção. Foram formados 5 grupos levando-se em consideração a presença de infecção, o uso do espaçador de PMMA com antibiótico e a preservação do periósteo no defeito ósseo. Grupo 1, falha óssea tratada com espaçador de PMMA com antibiótico; grupo 2, falha óssea sem preenchimento; grupo 3, falha óssea infectada tratada com espaçador de PMMA com antibiótico; grupo 4, falha osteoperiosteal infectada tratada com espaçador de PMMA com antibiótico; grupo 5, falha óssea infectada sem preenchimento. As falhas ósseas sem infecção apresentaram regeneração significativamente maior do que as falhas ósseas infectadas. O uso do espaçador de polimetilmetacrilato com gentamicina produziu resultados melhores na regeneração óssea porém estes não foram significativos. Concluiu-se que uso do espaçador de PMMA como preenchedor temporário de falhas ósseas é um método efetivo de tratamento, e que além de promover um controle efetivo do processo infeccioso, tem um impacto positivo sobre a regeneração espontânea de falhas ósseas pelo periósteo.