Ecocardiograma transesofágico em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Fukujima, Marcia Maiumi [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/20890
Resumo: O protocolo de pesquisa "Ecocardiograma transesofágico (ETE) e tratamento com ácido acetil salicílico (AAS) de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico” está em andamento e como parte inicial é apresentada nesta tese o artigo "Ecocardiograma transesofágico mostra fonte cardíaca não suspeitada em pacientes com acidente vascular cerebral com mais que 45 anos", já que embolia cerebral de fonte cardíaca é frequentemente relacionada a AVC em jovem. OBJETIVO: descrever achados ecocardiográficos em jovens e não-jovens com AVC isquêmico, sem suspeita de fonte cardíaca. MÉTODO: estudo prospectivo. 523 pacientes (267 homens e 256 mulheres) com AVC isquêmico sem evidência de fonte cardíaca submeteram-se ao ecocardiograma transesofágico (ETE). RESULTADOS: 10% dos pacientes tinha 45 anos ou menos. Hipertrofia do ventrículo esquerdo, aumento do átrio esquerdo, contraste espontâneo na aorta, aneurisma do septo interatrial, calcificação da válvula mitral e aórtica, insuficiência aórtica e placas de ateroma na aorta foram significantemente mais freqüentes nos pacientes com mais que 45 anos; 2.8% dos não-jovens apresentaram trombo nas câmaras esquerdas. CONCLUSÃO: ETE é amplamente sugerido na investigação de embolia em pacientes jovens, porém parece ser tão importante também no grupo de pacientes mais velhos, nos quais o risco de embolia cerebral é subestimado; etiologia cardioembólica e aterosclerótica coexistem, e ambas devem ser identificadas e tratadas para melhor prognóstico.