Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Martins, Rodrigo Targa |
Orientador(a): |
Bianchin, Marino Muxfeldt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/117110
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Resumo: |
Introdução: Diversas condições clínicas podem modificar a resposta ao tratamento trombolítico no acidente vascular isquêmico agudo. O grau de comorbidade dos pacientes medido pelo Índice de Charlson, um índice que mede o grau de comorbidades clínicas em AVC, tem valor prognóstico na incapacidade pós-AVC tanto em populações com acidente vascular do tipo hemorrágico como isquêmico. Objetivo: Avaliar o efeito do grau de comorbidade aferido pelo índice de Charlson na resposta ao tratamento trombolítico no acidente vascular isquêmico e a incapacidade na alta hospitalar. Métodos: Estudo de coorte prospectivo de 96 pacientes tratados com trombólise para o acidente vascular isquêmico, avaliando o impacto das comorbidades clínicas na resposta ao tratamento trombolítico no AVC isquêmico. Os pacientes foram divididos em dois grupos, aqueles com alto ou baixo grau de comorbidades clínicas, conforme o índice de Charlson. A evolução após o tratamento foi aferida pelo escore de gravidade dos sintomas de acordo com a escala do NIHSS medido antes da infusão, imediatamente após o tratamento, 24horas e 7 dias após a trombólise. A incapacidade na alta foi avaliada pela escala modificada de Rankin sendo, considerada boa resposta a pontuação 0-1 e sua frequência comparada entre os dois grupos de pacientes. Resultados: A comparação dos escores médios do NIHSS mostraram diferenças significativas nos diferentes momentos entre os grupos de alta e baixa comorbidade (Wilk's Lambda test F (1,92) = 24.293; p< 0.001). Pacientes com índice de comorbidade baixo apresentaram redução do escore do NIHSS de 10.13 para 2.9, enquanto que no grupo com alta comorbidade, o tratamento trombolítico demostrou pouco efeito. Uma boa evolução, definida como incapacidade 0 e 1 na escala modificada de Rankin, foi observada em (73%) dos pacientes com baixo índice de comorbidade, enquanto somente (15%) dos pacientes com alto índice de comorbidade apresentaram essa evolução favorável, uma diferença clinicamente muito significativa (RR 5.62; 95% CI = 2.97 a 10.65; p< 0.001). Conclusão: A presença de comorbidades clínicas medida peloíndice de Charlson foi associada a uma menor resposta neurológica no tratamento trombolítico do AVC isquêmico e a um maior grau de incapacidade funcional na alta. |