Vitamina D e cálcio para o tratamento de ratas prenhes com diabete moderado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Klöppel, Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153727
Resumo: Diabetes mellitus gestacional (DMG) aumenta o risco de complicações obstétricas, morbidade e mortalidade infantil. Os recém-nascidos podem apresentar macrossomia e, a longo prazo, alterações metabólicas. Além da insulina e de drogas hipoglicemiantes, os a terapia nutricional controlada também tem sido recomendada como tratamento para os portadores de diabete. Entretanto, o efeito da suplementação com vitaminas e minerais durante a gestação diabética não está bem descrito. Sendo assim, pretendemos analisar os efeitos da administração da vitamina D e de cálcio (Ca2+) de forma associada (mistura) e isolada durante a prenhez de ratas com diabete. Para isso, ratas recém-nascidas receberam a droga beta-citotóxica (streptozotocin) para indução do diabete no dia do nascimento. Na vida adulta, essas ratas foram acasaladas e tratadas com vitamina D e/ou Ca2+ duas vezes por dia desde a confirmação da prenhez (dia 0) até o 20° dia de prenhez. No 17° dia, as ratas prenhes foram submetidas ao teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e, ao final da prenhez, foram anestesiadas e mortas para coleta de amostras de sangue e de fígado para avaliação do estado redox. Além disso, foi realizada a exposição dos cornos uterinos visando analisar o desempenho reprodutivo materno e o desenvolvimento embriofetal. As ratas diabéticas tratadas com a mistura apresentaram redução dos níveis glicêmicos nos tempos do TOTG, diminuição da concentração de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e aumento nas porcentagens de recém-nascidos classificados como adequados para a idade de prenhez (AIP). Após análise de cada componente, testados isoladamente, foi verificado que a vitamina D também diminuiu os níveis glicêmicos no TOTG e TBARS, melhorou o desempenho reprodutivo materno e aumentou a taxa de fetos AIP. Entretanto, após o tratamento com Ca2+, as ratas diabéticas não tiveram efeitos benéficos. A comparação entre o tratamento isolado com vitamina D e a mistura mostrou melhores resultados no controle glicêmico nas ratas diabéticas tratadas com a vitamina D isolada. Sendo assim, nossos resultados indicam um potencial efeito benéfico do uso da vitamina D em relação à hiperglicemia, estresse oxidativo e repercussões maternas e fetais, a fim de auxiliar o tratamento do diabete durante a gestação.