Impacto do diabetes moderado e do exercício aquático na vasculatura do músculo reto do abdômen de ratas prenhes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Carr, Aline Medolago
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/237499
Resumo: Introdução: O diabetes mellitus gestacional (DMG) leva à falha na manutenção da saúde muscular, denominada miopatia diabética. Estudos clínicos e experimentais têm se concentrado no entendimento das alterações estruturais nos músculos esqueléticos que podem resultar da hiperglicemia. No entanto, malformações ou disfunções vasculares também podem contribuir para o aparecimento, desenvolvimento e progressão das complicações diabéticas. O exercício físico durante a gravidez é considerado uma intervenção não farmacológica benéfica para o manejo das complicações decorrentes do DMG. Objetivo: Avaliar o impacto do diabetes moderado e do exercício aquático na vasculatura do músculo reto do abdômen (MRA) de ratas prenhes. Método: A indução do diabetes moderado no primeiro dia de vida de ratas Wistar fêmeas ocorreu pela administração de streptozotocin (100mg/kg, via subcutânea). Na idade adulta, após confirmação da prenhez, os grupos experimentais foram compostos: não diabético sedentário (NDsed), não diabético exercitado (NDex), diabético sedentário (Dsed) e diabético exercitado (Dex), sendo o protocolo de exercício aquático realizado do dia 0 até o dia 20º dia da prenhez (6x/semana, 60min). No 17º dia de prenhez foi realizado o Teste Oral de Tolerância à Glicose, sendo diabéticas as ratas com duas ou mais medidas >140 mg/dL. No 21º dia de prenhez, amostras de MRA foram coletadas e processadas para análise imunohistoquímica (anti-CD31 e anti-CD105) ou coradas com hematoxilina-eosina para análise morfométrica. Os dados foram expressos como média ± desvio padrão (DP) e comparações entre grupos foram feitas por ANOVA de duas vias seguida pelo pós-teste de Tukey, com p<0,05 sendo considerado estatisticamente significativo. Resultados: A contagem de vasos marcados não mostrou diferença entre os grupos. Do mesmo modo, também não foi observada diferença no número de capilares ao redor da fibra (CC), fator de compartilhamento (SF), razão capilar/fibra (C/Fi), densidade capilar (CD) e superfície de troca capilar/fibra (CFPE) entre os grupos. Além disso, a análise morfométrica não revelou diferença estatística entre os grupos nas medidas de área total, área de túnica média + lúmen, área de lúmen, área detúnicas, área de túnica média e área de túnica adventícia realizadas nas arteríolas. Conclusão: O diabetes moderado e o exercício aquático não promoveram alterações na vasculatura de MRA de ratas prenhes.