Pré-condicionamento isquêmico (IPC) e demanda energética em protocolos de treinamento resistido: análise do efeito sobre o perfil metabólico segundo diferentes procedimentos de quantificação da resposta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Siqueira, Leandro Oliveira Da Cruz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
IPC
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204293
Resumo: O Pré-condicionamento isquêmico (acrômio em inglês: IPC) demonstra ter um efeito ergogênico sobre a performance em diferentes exercícios. O objetivo do presente estudo foi analisar a demanda fisiológica em diferentes protocolos de treinamento resistido (TR) sobre o gasto energético (GE) e da estratégia IPC sobre a demanda energética, a contribuição das diferentes vias bioenergéticas. Além do efeito modulador de IPC sobre a demanda energética em TR, também foi analisado o procedimento de quantificação desta demanda energética para analisar aquele mais apropriado para o exercício de características intermitentes como o TR. Foram analisados quatro homens (23,0 ±1,4 anos de treino, 1,80 ±0,15 m, peso 94,2 ±19,8 kg, 6,4 ±1,1 anos de treino, 23,8 ± 5,9% de gordura corporal), que se submeteram ao teste de uma repetição máxima (1RM) e à execução de sete protocolos de TR, com variação da intensidade de carga (70 e 35% 1RM) e abrangendo 21 exercícios em três sessões (A, B e C). O GE em cada protocolo foi quantificado pela reposta do oxigênio (durante e após os exercícios) e pela variação da concentração de lactato sanguíneo. As diferenças em GE entre protocolos por cada modelos foi analisada por ANOVA (duas entradas, com post-hoc por Bonferroni). O consumo total em EqO2 em mlO2×kg-1×min-1 para o protocolo A70% foi de 45,82±1,5; A35% 29,53±5,9; B70% 42,17±6,29; B35% 32,04±15,84; B70%IPC 50,88±12,54; C70% 50,29±6,02 e C 35% 32,52±7,63. Ao converter o custo total de EqO2 para unidade de Kcal pode-se verificar que o treino A 70% apresentou valores para os Modelos 1, 2 e 3 que corresponderam à 202,1±30,45; 115,66±35,63 e 148,11±20,69 kcal; A35% 191,38±13,00; 115,45±13,81; 146,45±20,69 kcal; B70% 234,63±51,29; 140,40±29,81; 179,70±54,56 kcal; B35% 262,44±70,91 160,15±40,20; 212,13±64,23 kcal; B70%IPC 249,74±60,13; 152,34±31,76; 182,41±51,13 kcal, C70% 213,29±53,94; 132,48±37,10; 150,48±35,99 kcal e C35% 212,87±24,07; 134,61±33,81; 158,57±21,67 kcal. No presente estudo, o método IPC não apresentou melhora na performance durante o TR ou influenciou na alteração no gasto energético total. Os protocolos de TR, com baixa ou alta carga, quando equalizados em carga total, apresentaram gasto energético total maior nos protocolos com maior tempo de atividade. Entretanto, quando comparados por tempo de exercício, os protocolos com cargas altas demonstraram ser mais eficientes quanto ao maior gasto energético relativo. E, para que o gasto energético seja calculado de forma adequada, é necessário considerar a análise lactacidêmica