Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fábio Evangelista da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234977
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Resumo: |
O objetivo do trabalho é investigar se Denis Diderot defende a inter-relação dos sentidos, em especial a visão e o tato, na sua Carta sobre os Cegos para Uso dos que Veem. Para isso, tentamos investigar a gênese progressiva das discussões debatidas na obra, o que nos levou a estudar a polêmica sobre o problema de Molyneux, que teve início com John Locke em seu Ensaio sobre o EntendimentoHumano. O problema resume-se à seguinte indagação: um cego de nascença que tenha aprendido a diferenciar pelo tato as formas de uma esfera e de um cubo, ao ter sua visão restituída na idade adulta, iria reconhecer e nomear esses objetos pela visão antes de tocá-los? A discussão se estendeu pela obra de Berkeley e Condillac, até ser sintetizada por Diderot na Carta sobre os Cegos, que explana sobre aquilo que podemos perceber diretamente através dos sentidos, sobre a possibilidade da interação entre os sentidos, sobre o papel que a razão exerce na percepção e sobre a relação entre sensações visuais e táteis na definição das formas, questões que culminam na polêmica sobre a existência do mundo exterior. |