Platão e Diderot: a crítica ao artista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: ALCOLUMBRE, Alberto Oliveira lattes
Orientador(a): SOUZA, Jovelina Maria Ramos de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7245
Resumo: O objetivo deste trabalho é, como o próprio título indica, apresentar a crítica ao artista empreendida por Platão e Diderot. A despeito de Platão desferir sua crítica à poesia em A República dentro de um contexto ético-político; e Diderot, por sua vez, em O Paradoxo sobre o Comediante, dentro de um registro estético, observa-se um posicionamento análogo dos dois filósofos no tocante ao tema. Dentre muitos pontos análogos observados entre eles, concentramos nosso olhar em dois deles que nos pareceu fundamentais às referidas críticas: as noções de páthose de ideal. Tanto em Platão quanto em Diderot observa-se que a figura do artista é sempre pensada em relação com essas noções. Embora, à primeira vista, sejamos tentados a concluir que, nessa relação, o ideal apresenta-se como um antípoda das paixões, percebe-se mais atentamente, que estas oscilam: ora figuram como um empecilho, ora, como uma referência positiva dentro das respectivas críticas; a chave para apaziguar esse conflito será a temperança (sophrosýne). Diante disso, nos propomos, com esse trabalho, investigar e explicitar essa relação cambiante que se encontra de forma análoga nos referidos filósofos.