Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Evaneide Araújo da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151003
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é mostrar como o romance de Denis Diderot (1713-1784), Jacques le fataliste et son maître (1778), discute no plano da obra propriamente dita as principais questões do gênero romanesco, colocando em prática uma série de procedimentos que propunham a renovação e evolução da forma do romance. Pretende-se mostrar como Diderot descreve em seus ensaios críticos essas técnicas e as utiliza em seu romance, desmascarando a ficcionalidade de qualquer relato romanesco através de um narrador realista e lúcido e de um protagonista de caracteres picarescos como Jacques. Trata-se, portanto, de demonstrar a importância de Jacques le fataliste para a evolução do próprio gênero ao colocar em evidência procedimentos e temas literários inovadores, transformando o falso - a ficção – em forma de declarar a verdade e de discutir os problemas históricos de seu tempo. Jacques le fataliste é um romance que, ao mesmo tempo em que reforça sua associação com a verossimilhança através do retrato dos costumes, indaga e procura dar uma resposta em sua própria estrutura sobre as perguntas-chave em relação ao romance enquanto gênero: o que é a ficção? O que vem a ser um romance? Nesse contexto, pode-se dizer que a obra de Diderot é o primeiro romance francês que alia radicalmente a discussão sobre a natureza do gênero com os problemas sócio-históricos da França. |