A autonomia no processo de ensino e aprendizagem de línguas em ambiente virtual (teletandem)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Luz, Emeli Borges Pereira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93886
Resumo: Este trabalho se insere no projeto “Teletandem Brasil: línguas estrangeiras para todos”, um contexto colaborativo e virtual de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras, em que pares interagentes de diferentes países aprendem uma língua estrangeira e auxiliam o parceiro na aprendizagem da língua materna (ou língua de proficiência). Objetiva-se, por meio da observação das interações em teletandem e do levantamento das concepções de autonomia trazidas por um par interagente (uma brasileira e um estadunidense) e por uma mediadora, participantes do projeto Teletandem Brasil, verificar como se desenvolve a autonomia em ambiente virtual de ensino e aprendizagem de línguas, bem como o papel do mediador no desenvolvimento da autonomia dos interagentes na aprendizagem de línguas estrangeiras. O referencial teórico exposto nesta investigação encontra-se fundamentado em três pilares principais, sendo eles a autonomia, as tecnologias da informação e comunicação e o tandem. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza etnográfica, em que procura-se estabelecer um diálogo entre pesquisador e participantes de pesquisa, já que é feito o uso de estratégias e procedimentos considerando as experiências de acordo com as perspectivas dos participantes. As asserções que são reveladas por meio da triangulação dos dados gerados nos instrumentos e procedimentos de pesquisa (gravações das interações, análise das sessões de aconselhamento, questionário semiaberto, diários reflexivos, mensagens informais e entrevista semiestruturada) valem-se de dados qualitativos e etnográficos. O estudo revelou que a mediadora e a interagente brasileira compartilham concepções de autonomia que vão ao encontro das adotadas pelo projeto teletandem; já o interagente estadunidense demonstrou trabalhar colaborativamente ao decorrer das sessões, após compreender seu funcionamento...