Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Chiba, Erika Kiyoko [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/259062
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Resumo: |
A pandemia de COVID-19 impactou áreas do comportamento e desenvolvimento, principalmente de crianças que começaram a crescer nas restrições para o controle da propagação do SARS-CoV-2. O estudo dividiu-se em 3 capítulos com os seguintes objetivos: Realizar uma revisão sistemática para investigar a taxa de aceitação parental para vacinar seus filhos contra a COVID-19 e os fatores da hesitação vacinal; Investigar a epidemiologia da doença, determinantes sociais, percepção da prevenção e o processo de vacinação contra a COVID-19 em crianças de 3 a 5 anos e; Avaliar a percepção e atitude dos pais sobre os impactos na saúde geral, bucal e social de crianças de 3 a 5 anos. O Capítulo 1 trata-se de uma revisão sistemática. Seguiu-se as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e a estratégia CoCoPop. Realizou-se busca nas bases Embase, Portal Regional da BVS, PubMed, Scielo, Scopus e Web of Science (WOS). Foram incluídos artigos que avaliaram a taxa de aceitação e/ou hesitação parental e os fatores hesitantes sobre a vacinação COVID-19 para seus filhos em estudos transversais. Dos 708 artigos encontrados, 237 permaneceram após remoção por duplicidade. Após aplicação dos critérios de exclusão e inclusão, selecionou-se 28 estudos. As razões hesitantes foram a incerteza sobre a eficácia, segurança e efeitos colaterais da vacina e clareza das informações. Os Capítulos 2 e 3 trata-se de estudos transversais, realizado com 757 pais de crianças de 3 a 5 anos, regularmente matriculadas, em escolas públicas do município de Araçatuba, em 2022. Utilizou-se questionários autoaplicáveis. No Capítulo 2, 17,17% das crianças tiveram COVID-19. Quanto a vacinação, 31,97% tiveram permissão e já estavam vacinados contra a doença. Quanto a prevenção, 65,39% e 59,45% dos pais concordaram com a não obrigatoriedade de máscaras em ambientes abertos e da vacinação, respectivamente. Quanto aos determinantes sociais, observou-se associação (p = 0,0159) entre os resultados das variáveis teste positivo para COVID-19 e renda familiar, bem como, permissão para vacinação e renda familiar (p < 0,0001). No Capítulo 3, 22,72%, 15,06% e 53,24% dos pais relataram impacto na saúde geral, bucal e social infantil na pandemia de COVID-19, respectivamente. Quanto as vacinações infantis, 15,32% não sabiam se a criança tinha recebido todas as vacinas segundo o calendário vacinal. Sobre a procura odontológica, 13,08% conseguiram atendimento à criança. Quanto aos hábitos, 63,94% das crianças utilizaram computadores e 77,81% intensificaram o tempo de tela. Neste estudo, a taxa de aceitação parental da vacina infantil contra COVID-19 é baixa e a incerteza sobre a eficácia e segurança da vacina foi o principal fator da hesitação vacinal. O coronavírus SARS-CoV-2 acometeu 17,17% das crianças de 3 a 5 anos, menor renda familiar aumentou o risco de contágio e maior renda familiar apresentou maior aceitação vacinal, a percepção parental sobre a prevenção e a cobertura vacinal foram baixas. A percepção dos pais sobre os impactos na saúde geral e bucal foi baixa e a percepção sobre o impacto na saúde social foi alta nas crianças de 3 a 5 anos de idade na pandemia COVID-19. |