Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Fernanda Carla Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34528
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Resumo: |
A pandemia da COVID-19 foi um grande problema na saúde pública mundial. O Brasil esteve no terceiro lugar no hanking de países com mais casos confirmados. O público infantil não foi considerado grupo de risco, entretanto, a pandemia impôs mudanças e reorganizações nos serviços de atendimento à saúde da criança com o objetivo de minimizar os riscos de infecção. Os objetivos foram: compreender a (re)organização do serviço de saúde no cuidado às crianças durante a pandemia da COVID-19 e analisar, na perspectiva da integralidade, a (re)organização do serviço de saúde no cuidado às crianças durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com profissionais de saúde por meio de entrevistas semiestruturas acerca do cuidado prestado às crianças atendidas em um hospital na cidade de Niterói na pandemia da COVID-19. A análise dos dados foi operacionalizada com apoio do Interface R para Análise Multidimensional de Textos e Questionários - IRAMUTEQ. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal Fluminense (CAAE: 62693922.0.0000.5243). Foram entrevistados 13 profissionais de saúde, dentre: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistente social, psicólogo e nutricionista. Após a realização das entrevistas, todas as falas foram transcritas na íntegra e com isso, foi gerado um único corpus textual. As 6 classes geradas foram divididas em 4 grandes blocos: a reorganização hospitalar face a pandemia (classe 6); o isolamento social, a resistência da população e as consequências a criança (classes 3 e 4); restrições a criança e o acompanhante no período de hospitalização (classe 2); e medidas utilizadas de prevenção da COVID-19 (classe 5 e 1). Conclui-se que foi possível identificar pela fala dos profissionais de saúde atuantes na unidade de saúde de que forma o cuidado a criança foi prestado em tempos de COVID-19. Devido a realidade pandêmica e a insegurança de contrair o vírus, muitas formas de cuidar remeteram ao modelo biomédico, já criticado, sendo impostas intempéries ao modelo da medicina integral. Porém, apesar das dificuldades impostas, o profissional de saúde foi identificado como importante educador e medidas de humanização foram identificadas, gerando a possibilidade da integralidade do cuidado frente a pandemia nefasta. |