Autogerenciamento de saúde bucal em tempos de pandemia da covid-19 no Brasil : uma abordagem transversal
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49325 |
Resumo: | O objetivo desse estudo foi avaliar como medidas de distanciamento social têm refletido no autogerenciamento dos cuidados e hábitos diários de saúde bucal, durante o período da pandemia da COVID-19, na população brasileira. Uma abordagem transversal foi utilizada por meio da distribuição de um questionário eletrônico que incluía questões sociodemográficas, de saúde, sobre práticas de higiene bucal e informações acerca de consulta odontológica. A amostra consistiu em 1663 respondentes com idade ≥18 anos. A estatística descritiva foi realizada com porcentagens, e testes de Qui-quadrado foram usados para comparar as respostas antes e durante a pandemia. Os resultados evidenciaram que a maioria dos adultos brasileiros, apesar de autorreferirem possuir boa/muito boa qualidade nos cuidados de higienização bucal, e uma alta frequência de escovação diária, reduziu o nível de autocuidado e práticas saudáveis de higiene bucal, durante o surto da COVID-19. Não houve diferenças significativas entre os sexos, os participantes mais jovens, de 18 a 30 anos, permaneceram com a maior prevalência de frequência de escovação diária de duas vezes. Entre os menos remunerados e aqueles com escolaridade inferior, houve menor prevalência da maior frequência de escovação diária e da melhor autoavaliação dos cuidados de higienização bucal. Houve influência significativa na frequência de escovação diária pelos fatores: queixa ao mastigar (p=0,003), queda de autoestima (p<0,001) e dieta balanceada (p<0,001). E ainda, influência significativa na qualidade da autoavaliação dos cuidados de higienização bucal pelos fatores: problemas no sono (p=0,011), queixa ao mastigar (p<0,001), queda de autoestima (p<0,001) e dieta balanceada (p<0,001). Reforçamos a necessidade da valorização de medidas preventivas para incentivo e manutenção dos cuidados e hábitos saudáveis de higiene bucal em períodos de restrição social. |