Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Celli, Murilo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215265
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Resumo: |
Este trabalho investiga as possíveis relações entre a escravidão clássica e a escravidão contemporânea no Brasil. Nossos resultados apontam a existência de um reverso da (in)fortuna. A escravidão clássica brasileira é inversamente relacionada à escravidão contemporânea brasileira. Localizações onde em 1872 havia uma menor proporção de escravos, atualmente possuem uma maior quantidade de escravos contemporâneos. Para as análises, utilizamos uma base em painel composta por dados sobre a escravidão contemporânea brasileira de 1995 a 2013. Atribuímos à base a população brasileira de 1872, disponibilizada pelo primeiro Censo Geral do Império, por meio do método de áreas mínimas comparáveis. Rodamos nossos modelos com controles considerados relevantes pela literatura e os resultados se mostraram robustos. Argumentamos que os fluxos migratórios aliados às grandes transformações econômicas e políticas ao longo do tempo possam ter deslocado problemas da escravidão colonial à áreas de relativamente baixo alcance do Estado nos dias atuais, favorecendo assim o fenômeno da escravidão contemporânea no Brasil. |