Formação do autoritarismo social brasileiro: escravidão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Negreiros, Dario de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-16122024-145242/
Resumo: Faz-se filosofia política sempre que o trabalho de pensamento é atraído pelo enigma da Formação: é esta atração que põe em movimento há quase um século boa parte do pensamento social brasileiro; é este o enigma que nos conduz. As obras de Caio Prado Jr., Maria Sylvia de Carvalho Franco e Roberto Schwarz, alguns dos autores mais fundamentais à tradição crítica da Formação, são não obstante testemunhas de uma só e mesma ausência, que as condenou ao equívoco: ao excluírem por princípio as relações de opressão e resistência próprias à dominação escravista do processo de formação de nossa vida ideológica, estes autores não foram capazes de compreender as dinâmicas do autoritarismo social brasileiro nem em seus aspectos formais, nem em seu conteúdo. Contrapondo suas elaborações aos achados da historiografia brasileira da escravidão produzida nos últimos quarenta anos, esta Tese procede à revisão de conceitos e à formulação de novas hipóteses interpretativas sobre a formação do autoritarismo social brasileiro