Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Ilana Peliciari |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-31082012-100444/
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Resumo: |
Esta pesquisa apresenta a caracterização dos espaços públicos e privados na relação da escravidão brasileira a partir da análise de escravos públicos existentes no final da Colônia e no Império. Estes escravos eram chamados escravos da nação ou escravos nacionais, e forneciam mão de obra para estabelecimentos públicos e obras públicas. As hipóteses levantadas decorrem da possibilidade de tratamento diferenciado em decorrência da condição de escravos estatais, e a sua associação às características do Estado apontadas pela historiografia para este período. Delimitou-se entre os anos de 1760 até 1876, quando o Império Português expulsa a Companhia de Jesus confiscando os seus bens, entre eles os escravos, e quando se encerra o prazo de cinco anos determinado pela Lei do Ventre Livre (1871), para que os escravos saiam da supervisão do Estado e alcancem a liberdade. Estes escravos eram utilizados em fazendas, fábricas e repartições públicas em diversas regiões do Império. Nesta pesquisa examinou-se a existência ou não de uma política estatal em relação aos escravos públicos no século XIX. À título de exemplo se estendeu na análise pormenorizada da Imperial Fazenda de Santa Cruz (Rio de Janeiro) e da Fábrica de Ferro de São João de Ipanema (São Paulo). |