Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Franzolin, João Arthur Ciciliato [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93326
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Resumo: |
O trabalho tem como fonte e objeto o jornal Meio-Dia, que circulou durante os anos de 1939 a 1942, sob direção de Joaquim Inojosa, expoente do modernismo pernambucano. A linha editorial do periódico sofreu alterações ao longo da circulação, mas distinguiu-se por apoiar, na maior parte de sua existência, a Alemanha nazista, enquanto a quase totalidade dos órgãos da grande imprensa, então submetida ao controle do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) e do Conselho Nacional de Imprensa (CNI), apoiava a causa aliada. A pesquisa teve por meta analisar sistematicamente como, no jornal Meio-Dia, exceção dentre os periódicos brasileiros de então, construíram-se representações acerca do Estado Novo e dos países participantes da Segunda Guerra Mundial, temas que dominaram editoriais e artigos de seu fundador e proprietário, Joaquim Inojosa, cujas opiniões variaram ao longo do período de publicação da folha. Assim, de uma posição de neutralidade, adotada ao longo de 1939, o jornal passou a atacar de forma impiedosa a Inglaterra e louvar a Alemanha e seu regime, postura que vigorou ao longo dos anos de 1940 e 1941. A mudança da posição do Brasil a partir de janeiro de 1942 afetou diretamente o vespertino, que mudou novamente de posição e enfrentou dificuldades crescentes, que acabaram por levar ao encerramento de suas atividades. A consulta aos arquivos do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) revelou indícios das conexões do jornal com a Embaixada da Alemanha e empresas germânicas, além de tornarem patente que o jornal e o seu proprietário eram observados de perto |