Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues Sobrinho, Ari Vieira |
Orientador(a): |
Laguna, Sergio Echeverrigaray |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/3788
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Resumo: |
Os vinhedos da região de São Joaquim foram implantados exclusivamente por castas europeias, pela então Associação Catarinense de Vinhos de Altitude - ACAVITIS, hoje Vinho de Altitude – Produtores Associados de Santa Catarina Os vinhedos cobram uma área próxima aos 400 hectares, em altitudes entre 1000 e 1450 metros acima do nível marítimo. Empresários de outros setores que, de uma forma ou outra estão ligados à vitivinicultura, em especial os descendentes de italianos, alavancaram inúmeros projetos, muitos ainda em andamento, contando com diversas empresas com instalações completas para vinificação e o restante utilizando equipamentos de terceiros. Dada a sua posição geográfica e altitude a região apresenta estações bem estabelecidas, com invernos rigorosos, primavera e outono com temperaturas moderadas e verão com amplitude térmica elevada. Estas características influenciam a fenologia e a qualidade das uvas, e consequentemente, dos vinhos. Em geral as variedades apresentam-se mais tardias sendo na sua maior parte colhidas no mês de março, com maior coloração no caso das tintas, e elevado conteúdo fenólico. Apesar de elevada pluviosidade, a região possuimenor índice pluviométrico na época de colheita, garantindo vinhos com elevado teor alcoólico e menor acidez fixa. Por outro lado, a viticultura da região tem que conviver com frequentes geadas fora de época, riscos de granizo e ventos, que podem prejudicar a produção. A topografia do terreno é fator geográfico positivo, porque no altiplano serrano as colinas são suaves, com boa inclinação, o que facilita a insolação e o escoar das águas pluviais. De um modo geral, os resultados mostram o potencial da região correspondente a vinhos de altitude de Santa Catarina, e o seu potencial de ampliação considerando a disponibilidade de áreas apropriadas para a instalação de vinhedos, mas chamam a atenção sobre a necessidade de considerar com precaução as delimitações dos vinhos de altitude considerando a grande variação térmica (>3°C) decorrente de diferenças de altitude (1000 a 1450m) naquela estabelecida como planalto sul catarinense. |