A ironia no romance quase memória de Carlos Heitor Cony

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Adorno, Camilo Tellaroli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99143
Resumo: Esta dissertação procura analisar o romance Quase memória, de Carlos Heitor Cony, com base em alguns tipos de ironia considerados relevantes para a compreensão da narrativa, bem como o modo como ela é utilizada pelo autor e qual a função desempenhada ao longo do texto, especialmente na relação entre as personagens principais da narrativa. Para tanto, faz-se, primeiramente, um levantamento acerca da ironia, levando-se em conta os tipos mais relevantes para a compreensão da narrativa: ironia socrática, ironia romântica, ironia como figura de retórica capaz de tornar ambíguo um determinado discurso, ironia e humor (especialmente sua capacidade de desmistificar uma situação ou pessoa) e o modo bastante acentuado da ironia nas relações entre os homens - característica bastante marcante no romance Quase memória. Essas características da ironia são utilizadas na análise dos elementos principais do romance - foco narrativo, personagens, empo, memória e a idéia de duplo presente no texto. Além disso, tenta-se, contribuir, de alguma forma ao estudo da obra de Carlos Heitor Cony, ainda insuficientemente trabalhada nos meios acadêmicos.