O embrulho como metáfora em Quase memória, de Carlos Heitor Cony

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Camile Antunes da
Orientador(a): Prigol, Valdir
Banca de defesa: Oliveira, Silvana, Thimóteo, Saulo Gomes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Departamento: Campus Chapecó
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4414
Resumo: Na presente dissertação, abordo a leitura como uma relação entre o leitor e o texto e trabalho este conceito a partir de minha própria relação com a obra Quase memória (1995), do escritor brasileiro Carlos Heitor Cony. Em um primeiro momento conto como a leitura da narrativa me fez perceber o embrulho que Cony (personagem central e narrador) recebe na história, não apenas como um objeto que o faz lembrar de uma série de memórias com o pai, mas principalmente como um item rico em sentidos. Em seguida, relato as conexões que o embrulho estabeleceu com as leituras que já havia feito e diversas outras que surgiram ao longo do processo de pesquisa. Então, reflito sobre o que nasceu de minha leitura, ou seja, a percepção do embrulho como uma metáfora, como um modo de fazer experiência e como o próprio processo de leitura é uma experiência contínua.