Rastros em quase memória, de Carlos Heitor Cony

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rodrigues, Fernanda Carvalho dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/4870
Resumo: Quase memória (1995) é um marco na vida literária de Carlos Heitor Cony, pois, além de representar o seu retorno ao mundo ficcional, após 21 anos de agrafia, lhe rendeu prestígio e prêmios. Dessa maneira, o autor deixa suas marcas para a Literatura Brasileira ao mesmo tempo em que eterniza seu pai, Ernesto Cony Filho, por meio dessa obra literária. A memória norteia toda a narrativa, que apresenta a figura paterna, com suas histórias, aventuras e manias, vinculadas à história coletiva da sociedade carioca da última metade do século XX. Ao utilizar o mecanismo da memória. C.H. Cony faz uso de outros dois discursos, o biográfico e o autobiográfico, pois, uma vez que o autor conta a vida do próprio pai, conta-se, já que participou de boa parte dessa trajetória. Este trabalho pretende investigar como a memória, a biografia e autobiografia são entrelaçadas por meio de um único enredo, e, mesmo que seja um quase-romance, não deixará gêneros os aspectos ficcionais que compõem a obra.