Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Delgado, Luiza Maria Grzyb |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/217785
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Resumo: |
Os triatomíneos são insetos hematófagos de grande importância epidemiológica, pois atuam como vetores do protozoário Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas. As espécies de Triatoma foram agrupadas em complexos e subcomplexos, com base, principalmente, em dados morfológicos e distribuição geográfica. O complexo T. brasiliensis é um grupo monofilético formado pelas espécies T. juazeirensis, T. melanica, T. petrocchiae, T. lenti, T. bahiensis, T. sherlocki e pelas subespécies T. b. brasiliensis e T. b. macromelasoma. Embora a relação entre T. petrocchiae e as espécies do complexo T. brasiliensis tenha sido sugerida desde 1970, apenas recentemente estudos morfométricos e filogenéticos confirmaram a inclusão da espécie no complexo. Cruzamentos experimentais entre T. petrocchiae e T. b. brasiliensis detectaram barreira pré-zigótica interespecífica. No entanto, todas as outras espécies do complexo T. brasiliensis são capazes de produzir híbridos, sendo barreiras pós-zigóticas responsáveis pela quebra do híbrido. Com base nisso, o presente trabalho teve como objetivo realizar cruzamentos experimentais entre T. petrocchiae e algumas espécies do complexo T. brasiliensis (T. b. brasiliensis e T. lenti) para avaliar/reavaliar as barreiras reprodutivas interespecíficas instaladas entre essa espécie e as espécies/subespécies do complexo T. brasiliensis. Híbridos não foram produzidos em nenhuma das direções dos cruzamentos, evidenciando a presença de isolamento pré-zigótico entre T. petrocchiae e as outras espécies do complexo T. brasiliensis. Dessa forma, confirmamos o status específico de T. petrocchiae, demonstramos a presença de isolamento reprodutivo em relação à T. b. brasiliensis e T. lenti, e sugerimos que T. petrocchiae é a espécie mais derivada do complexo T. brasiliensis. |