Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Merlini, Natalie Bertelis [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/134254
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Resumo: |
Este trabalho teve por objetivo determinar os valores para os principais testes oftalmológicos, a biometria ocular e o poder dióptrico da lente para as corujas Buraqueira (Athene cunicularia), Suindara (Tyto furcata) e Orelhuda (Asio clamator). Foram utilizados 30 animais adultos (60 olhos), sendo 10 corujas de cada espécie, todos os animais foram submetidos ao exame oftalmológico. Completando o estudo foi realizada a biometria ocular dos 60 olhos, assim como a ceratometria e cálculo do poder dióptrico da Lente intraocular (LIO). Os valores encontrados para o teste lacrimal de Schirmer I para Buraqueira, Suindara e Orelhuda foram respectivamente de 6,75 mm/min, 4,50 mm/min e 4,80 mm/min. A estesiometria foi de 1,78 cm, 2,10 cm e 2,00 cm, respectivamente para Suindara, Buraqueira e Orelhuda; não houve diferença significativa entre as espécies considerando-se esses testes. A pressão intraocular e a espessura central da córnea demonstraram diferença significativa entre as espécies. Quanto à biometria ocular manteve-se um padrão para todas as variáveis analisadas, em ordem crescente a Suindara apresentou os menores valores biométricos, seguido da Buraqueira e Orelhuda, com exceção, porém da espessura da lente que não foi significativa entre a Suindara e Buraqueira. A ceratometria, porém seguiu padrão inverso em ordem crescente a Orelhuda apresentou a menor dioptria (38,05), seguido da Buraqueira (49,51) e Suindara (54,73). A dioptria da LIO para todas as fórmulas avaliadas foi maior para a Suindara, seguido da Buraqueira e Orelhuda. Considerando-se a vantagem da fórmula Holladay II, de individualizar melhor o bulbo ocular para o cálculo da LIO, pressupõe-se que uma dioptria ao redor de 24 pode ser suficiente para conseguir a emetropia na Orelhuda, 32 dioptrias para a Buraqueira e em torno de 41 dioptrias para Suindara. Conclui-se que diante da diversidade de espécies na Ordem Strigiforme, torna-se necessário o estudo cada vez mais detalhado de todo sistema ocular desses animais, a fim de melhorar a qualidade do atendimento oftalmológico prestado. |