Ser Jornalista no século XXI: transformações e desafios contínuos da profissão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Simon, Luciana Galhardo Batista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192678
Resumo: As empresas de mídia estão em transformação e essas mudanças afetam diretamente as atividades laborais dos jornalistas. Isso porque o jornalismo atual sugere a dinamização, recursos e atividades comunicativas que passaram a impor ao jornalista um rol de conhecimentos cada vez mais vasto, exigências e rotinas profissionais muito mais abrangentes e especializadas, enquanto experimenta novas funções e enquadramentos funcionais. Este trabalho buscou compreender, a partir da realização de pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório e interdisciplinar, em áreas de Comunicação Social e Tecnologia Digital, as transformações do jornalismo, das práticas e exigências profissionais com olhar direcionado para visualizar e interpretar as interferências e mudanças profissionais havidas com os jornalistas. O objetivo também foi refletir sobre as implicações que as tecnologias, aplicativos e linguagens digitais impuseram às atividades laborais dos jornalistas. As reflexões foram baseadas, ainda, e fundamentadas na pesquisa de campo, com perfil qualitativo e executado por meio de entrevista em profundidade, com profissionais de veículos de mídias, tradicionais e digitais. Analisando os fatores e a rotina do jornalista na atualidade, uma das primeiras considerações é sobre o quão inquestionável e implacável é a crise que os veículos de comunicação enfrentam. Há outro fato inegável embutido em tal discussão: o jornalismo e as notícias, devidamente produzidas e fundamentadas, continuarão sendo necessários, significativos e contemporâneos, porque representam complexas estruturas ideológico-culturais, que necessitam ser mantidas como uma forma de inteligência coletiva.