Somos quem podemos ser - agonística e identidade do jornalista contemporâneo.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/146 |
Resumo: | Journalist O Jornalismo como atividade social produtiva é atingido, na contemporaneidade, por crises de sentido, em um cenário de conflitos e questionamentos da identidade profissional. A tese defendida neste estudo é a de que identidade profissional do jornalista compõe, atualmente, um ethos agônico, pressionado por crises estruturais e conjunturais de desinstitucionalização e deslegitimação. Em relação ao passado recente de afirmação essencialista e profissionalização, a identidade do jornalista se produz de encontro a demandas externas, no encontro com a heteroidentidade. Problematiza-se a relação entre o fator agônico estrutural da identidade do jornalista e processos de deslegitimação e de não reconhecimento, perguntando em que medida o agonismo mantém aberta a profissão. A abordagem é cartográfica, estudando os vetores críticos e (des)legitimantes operantes nas enunciações sobre a identidade do jornalista em dados coletados a partir de João Pessoa (PB). Para efeito de análise, o campo empírico foi abordado por gerações profissionais, tomando como fontes informadoras jornalistas que adentraram a profissão nos últimos quarenta anos, da década de 1970 até 2012. Além da colaboração de jornalistas em questionários autoaplicados, coletamos dados junto aos presidentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba e do Sindicato Patronal, a partir de entrevistas não estruturadas. Para refletir sobre a questão proposta na pesquisa, são referenciados pensadores que analisaram conceitos de crise e conflito, teorias da identidade e sociologia das profissões, visando uma síntese de agonismos da profissão, no sentido de localizar ordens estruturais e conjunturais de legitimação e deslegitimação, valores e relações que constituem a identidade profissional do jornalista. |