Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Vitor Hugo dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150217
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Resumo: |
Animais com lesão na cartilagem articular, decorrente da osteoartrite, apresentam-se como um desafio para a Medicina Veterinária, pois o reparo cartilagíneo nunca é completo quando técnicas convencionais de tratamento são utilizadas. Os avanços médicos e pesquisas relacionadas têm mostrado crescente interesse na utilização da terapia celular com células tronco mesenquimais derivadas da membrana sinovial (CTMMS) no tratamento destas lesões, buscando proporcionar total reparo da cartilagem lesada e promover a imunomodulação necessária para o controle do processo inflamatório. Além disso, existem dúvidas quanto à persistência, comportamento das células e a migração a outros locais inflamados. Desta forma este estudo teve como objetivo cultivar e avaliar a viabilidade de CTMMS encapsuladas em um arcabouço tridimensional composto de hidrogel de alginato (HA). Adicionalmente avaliar a migração celular utilizando o nanocristal Qtracker 655. Para isso, fragmentos de membrana sinovial foram coletados da articulação metatarsofalangeana de equinos por cirurgia astroscópica, submetidos à digestão enzimática e cultivados em monocamadas. As células foram encapsuladas em várias concentrações: 104; 204; 504; 105; 205 células em solução de alginato de sódio a 1,5% (w/v). Em seguida, fez-se o processo de gelatinização em CaCl2 (102 mM), permitindo a formação do HA, com posterior cultivo em meio DMEM Knockout durante quatro semanas. A viabilidade, proliferação e diferenciação das células foram realizadas através da dissolução das microcápsulas em citrato de sódio e contagem com azul de tripan, e a diferenciação através dos cortes histológicos corados com hematoxilina e eosina (HE) e azul de toluidina (AT). Para avaliar a migração celular in vivo utilizou-se a citometria de fluxo até os 21 dias e cortes histológicos em microscopia de fluorescência aos sete dias. Houve um aumento no número e na viabilidade das CTMs durante as quatro semanas de cultura nas microcápsulas com 104, 105 e 205 células. Através das análises histológicas dos HAs corados com azul de toluidina e HE foi possível observar a distribuição definida dos condrócitos no hidrogel, assemelhando-se a grupos isógenos e formação de matriz territorial. As células migraram expressivamente para membrana sinovial, sendo encontradas também em estruturas adjacentes, comprovando a quimiotaxia pela inflamação. Este estudo demonstrou a eficiência do HA como arcabouço para ser utilizado na cultura de CTMMS mantendo a viabilidade e estimulando a diferenciação condrogênica e o nanocristal mostrou ser eficiente na marcação das CTMMS, não alterando a sua viabilidade, permitindo avaliação da migração celular in vivo na articulação dos equinos. |