Potencial inflamatório da membrana plaquetária no líquido sinovial de equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Milani, Betsabéia Heloisa Gentilha Milani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154392
Resumo: O plasma rico em plaquetas (PRP) é utilizado no tratamento de enfermidades articulares, porém, após a aplicação de PRP intra-articular, observa-se se observa algumas reações adversas locais em equinos, como efusão sinovial, influxo celular e aumento da concentração de PGE2 sinoviais. Os antígenos da membrana plaquetária podem causar diversas alterações imunológicas e alterar a expressão de proteínas. O lisado plaquetário (LP) seria uma alternativa para a aplicação do conteúdo íntegro do PRP, porém sem a membrana plaquetária. Portanto, esse trabalho tem por finalidade a investigação do possível potencial inflamatório da membrana plaquetária no líquido sinovial e comparação com o PRP, após a indução de sinovite experimental aguda. Foram utilizadas 20 articulações radiocárpicas de equinos hígidos. Cada grupo foi composto por 5 articulações sendo eles: o grupo controle, grupo PRP, grupo LP e grupo LPS. O grupo PRP recebeu o tratamento com plasma rico em plaquetas, o grupo LP recebeu o lisado plaquetário e o grupo LPS recebeu o tratamento com lipopolissacarideo. Todos os grupos, menos o controle, receberam a dose de 0,25 ng/mL intra-articular, e foi colhido amostras de líquido sinovial em seriados momentos (0,4,8,24, 48 horas e 7 dias) e exame físico individual de cada animal. Além disso, foi feito a dosagem de PGE2. Os resultados após indução da sinovite experimental aguda e a aplicação do LP e PRP, apontaram que houve alterações semelhantes no líquido sinovial e redução dos sinais de inflamação da mesma forma em ambos os grupos (P< 0,05). Desta maneira, o uso do LP foi semelhante em comparação com o PRP intra-articular, na redução da inflamatória articular local.