Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Chaga, Larissa Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/234644
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Resumo: |
O feijoeiro-comum é suscetível ao mofo branco, doença causada por Sclerotinia sclerotiorum e que resulta em redução da produtividade devido à morte das sementes e das plântulas, além de poder originar plantas infectadas. O seu controle envolve uma série de medidas integradas, incluindo o tratamento de sementes. A pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito do tratamento sementes de feijão com os óleos essenciais (OE) de cravo–da–índia e pimenta–preta (Capítulo I) e com os antagonistas Clonostachys rósea e Trichoderma spp. (Capítulo II) sobre a incidência de S. sclerotiorum nas sementes e a qualidade fisiológica das sementes tratadas. No primeiro capítulo, inicialmente, os OE foram adicionados ao meio de cultura BDA para verificar o seu efeito in vitro sobre o desenvolvimento fúngico. BDA + fungicida tiofanato metílico + fluazinam e BDA puro constituíram os tratamentos testemunhas. O OE de cravo-da-índia promoveu 100% de inibição no crescimento fúngico, com desempenho igual ao do fungicida. O OE de pimenta-preta apresentou potencial de controle in vitro, porém com menor eficiência. Em seguida, as sementes foram tratadas com os OEs, para avaliar seus efeitos na qualidade sanitária e fisiológica das sementes. Sementes tratadas com tiofanato metílico + fluazinam (750 ppm), sementes não inoculadas e sementes inoculadas, ambas sem tratamento, foram incluídas no experimento. A sanidade foi avaliada pelo método do papel filtro. Não houve incidência do patógeno nas sementes tratadas com OE e fungicida. Para avaliar a qualidade fisiológica, foram realizados testes de germinação de vigor (primeira contagem de germinação - PCG). Para avaliar o efeito do tratamento de sementes no desevolvimento das plântulas, o índice de velocidade de emergência (IVE) em substrato e o comprimento e massa fresca e seca da parte aérea e radicular das plântulas foram avaliados em casa-de-vegetação. Não houve diferença entre as sementes inoculadas e não inoculadas, ambas sem tratamento, para todas as variáveis estudadas. Com exceção do OE de cravo a 0,75%, que interferiu negativamente na PCG e germinação, os demais tratamentos não tiverem efeito no potencial fisiológico das sementes. Com relação aos testes conduzidos em substrato, o OE de cravo-da-índia mostrou-se fitóxico nas concentrações avaliadas, impedindo a germinação das sementes. O OE de pimenta-preta interferiu negativamente no IVE, mas à concentração de 0,75%, proporcionou desenvolvimento de plântulas satisfatório. No segundo capítulo, o experimento de biocontrole foi iniciado por uma etapa in vitro, para avaliar a ação dos antagonistas sobre S. sclerotiorum. Os dois antagonistas tiveram efeito inibitório sobre o patógeno, com maior ação supressora de C. rosea. Em seguida, foi feito o tratamento de sementes com os antagonistas e o fungicida tiofanato metílico + fluazinam. Sementes inoculadas e não inoculadas, ambas sem tratamento, foram incluídas no experimento. Foram analisadas a sanidade e a qualidade fisiológica das sementes conforme descrito para os experimentos de OE. Os antagonistas não controlaram o patógeno nas sementes. De maneira geral, o tratamento biológico não interferiu na qualidade fisiológica das sementes e no desenvolvimento das plântulas. O OE de pimenta-preta mostrou potencial de uso no tratamento de sementes para controle de S. sclerotiorum, porém, mais estudos são necessários para melhorar a eficiência do tratamento no que diz respeito à qualidade fisiológica. Com relação ao tratamento biológico, apesar do efeito inibitório in vitro, os antagonistas não controlaram o patógeno nas sementes, sugerindo a necessidade de ajustes na aplicação do tratamento. |