Sobrevivência de escleródios de Sclerotinia sclerotiorum em solo, com aplicação de Clonostachys rosea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Chaves, Eugênio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Etiologia; Epidemiologia; Controle
Mestrado em Fitopatologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4398
Resumo: Sclerotinia sclerotiorum causa o mofo branco, podridão da haste, podridão aquosa ou podridão branca, doença importante em várias culturas como feijão, soja, algodão, tomate e ervilha. O patógeno produz escleródios que podem sobreviver no campo por vários anos, o que dificulta seu controle. Na perspectiva de avaliar o biocontrole no manejo do mofo branco, testou-se a eficiência de Clonostachys rosea, em parasitar escleródios do patógeno e reduzir a viabilidade dos mesmos. Estudou-sein vitro a sobrevivência de escleródios dormentes e condicionados para germinação miceliogênica, em solo natural, pasteurizado e autoclavado, em diferentes níveis de umidade e temperatura, e infestados com concentrações variadas de conídios de C. rosea. A temperatura, umidade, estádios do escleródio e concentração de conídios do antagonista não interferiram na germinação dos escleródios. Clonostachys rosea inibiu a germinação dos escleródios apenas no solo autoclavado, independentemente do fator estudado. Não se detectou interferência da umidade, temperatura do solo e concentração de conídios em recuperar o antagonista do solo. Apesar de C. rosea não haver afetado a viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum em solos natural e pasteurizado, reduziu marcantemente a viabilidade em solo autoclavado. Credita-se abaixa competitividade do antagonista, e consequentemente baixa eficiência no parasitismo, à inexistência de fonte externa de nutrientes para auxiliar seu estabelecimento nos solos natural e pasteurizado. Sugerem-se novos trabalhos, para se avaliar a eficácia dessas fontes, principalmente em solos em condições naturais.