Estrutura genética da população de Sclerotinia sclerotiorum em feijoais de Minas Gerais
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; Me Mestrado em Genética e Melhoramento UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4755 |
Resumo: | O conhecimento sobre a estrutura genética da população de Sclerotinia sclerotiorum é importante para direcionar as estratégias de controle do mofo-branco do feijoeiro, principalmente o desenvolvimento e uso de cultivares resistentes ao patógeno. Objetivou-se estudar a estrutura genética das populações de S. sclerotiorum em lavouras de feijão em Minas Gerais. Analisaram-se 127 isolados provenientes de quatro regiões produtoras de feijão (subpopulações) em Minas Gerais quanto ao polimorfismo identificado por oito marcadores microssatélites. Houve alta diversidade genética, com maior parte da variação decorrente de diferenças entre indivíduos dentro das subpopulações. Identificaram-se 65 haplótipos, sendo 49 representados por um único isolado e 59 alelos. Não houve evidência de acasalamento aleatório nas subpopulações. Maior fração clonal foi registrada na subpopulação da Zona da Mata. A população está moderadamente estruturada. Contudo, não houve diferenciação genética entre as subpopulações do Noroeste, Zona da Mata e Triângulo Mineiro. Houve diferença da subpopulação Sul em relação às demais. Pela análise de agrupamento detectou-se a existência de seis grupos, com a presença de imigrantes entre eles. A maioria dos isolados da subpopulação Sul constituiu um único grupo. Nos outros grupos houve mistura de indivíduos das diferentes subpopulações. A alta variabilidade genética observada nas populações de S. sclerotiorum, implica em maiores cuidados na seleção de materiais resistentes ao mofo branco. O processo de seleção deve ser realizado em diferentes regiões de Minas Gerais a fim de minimizar os riscos de suplantação de resistência. |