Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Arias, Ademir Aparecido de Moraes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93442
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Resumo: |
Analisamos, nesta pesquisa, as formas como a traição era representada na sociedade feudal francesa do século XIII, através da Canção de Gesta Renaut de Montauban. A narrativa deste poema trata da revolta de Reinaldo, ajudado pelos seus irmãos e pelo primo Maugis, contra o imperador Carlos Magno e a longa guerra travada até a obtenção do perdão imperial. Com isto, nos vemos confrontados com a violação dos laços de fidelidade entre o vassalo e seu senhor e os julgamentos morais de uma aristocracia cavaleiresca francesa em crise, diante do efetivo aumento do poder real capetíngio. Como não podia combater o monarca, a aristocracia incentivava a difusão de formas literárias nas quais defendia a sua ideologia, baseada nos laços vassálicos e numa visão idealizada do passado. Também procuramos verificar como se consolidou a terminologia utilizada para nomear a traição, no Ocidente medieval, baseada na Bíblia latina, em especial nos Evangelhos e no episódio da entrega de Jesus por Judas Iscariótes, cuja herança perdura até nossos dias. |