Aspectos práticos de uma teoria absoluta: a monarquia e as Cortes na Espanha de Felipe II (1556-1598)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Miranda, Marcella Fabiola Gouveia Moreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-03112014-162317/
Resumo: Este trabalho pretende pesquisar e analisar as relações de poder que envolviam a monarquia e as Cortes (1590-1598) na Espanha, com enfoque em Castela, durante o reinado de Felipe II (1556-1598). Devido à existência de ampla documentação disponível sobre as Cortes, o recorte definido neste projeto será as últimas Cortes desse período. É nesse momento que os conflitos entre o rei e os procuradores se tornaram mais intensos e os discursos ganharam contornos mais radicais devido, principalmente, aos problemas financeiros enfrentados pela Coroa. Esta pesquisa se propõe a desenvolver um estudo sobre a esfera do poder na Espanha moderna a partir da análise da configuração política da monarquia e suas relações com outros poderes, no caso específico do projeto, as Cortes, que envolve também a disputa pelo discurso político, mobilizado em torno dos interesses almejados pelas duas instituições. Assim, esta proposta pretende investigar as representações políticas elaboradas pelas Cortes, e perceber como se inseriam na cultura e no pensamento político na Espanha quinhentista