Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nardez, Taina Maiza Bilinski [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180845
|
Resumo: |
O Processamento Auditivo Central (PAC) tem sido investigado há várias décadas, porém são escassas as pesquisas conduzidas com adolescentes, além disso, não há estudos que avaliem a autopercepção por meio da aplicação de questionários padronizados, que é de suma importância para identificação de riscos referentes aos comportamentos auditivos que podem estar relacionados com o Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC). Dessa forma, os objetivos deste estudo foram avaliar a autopercepção dos adolescentes e a percepção dos pais em relação ao comportamento auditivo; avaliar o processamento auditivo central dos adolescentes e compará-la com a autopercepção dos adolescentes e a percepção dos pais. Este foi um estudo transversal, prospectivo e descritivo, no qual participaram 80 indivíduos de ambos os sexos, sendo 40 adolescentes, com idade entre 12 e 18 anos e 40 pais e/ou responsáveis. Todos os participantes responderam ao questionário Scale of Auditory Behaviors e, se realizou a avaliação comportamental do processamento auditivo central com os adolescentes. Os achados foram analisados de forma descritiva e inferencial. Na análise inferencial aplicaram-se os seguintes testes: Kolmogorov-Smirnov (KS), Igualdade de Duas Proporções, Qui-Quadrado, Mann- Whitney e o índice de Concordância de Kappa. Adotou-se o nível de significância de 5%, (p ≤ 0,05). A análise dos resultados da autopercepção dos adolescentes e da percepção dos pais em relação ao comportamento auditivo demonstrou homogeneidade na pontuação, porém a pontuação média obtida corresponde a classificações distintas. Segundo sua autopercepção os adolescentes classificaram o seu comportamento como sendo de baixo risco para o transtorno do processamento auditivo e, segundo a percepção dos pais os adolescentes apresentaram comportamento auditivo típico. O índice de concordância entre a autopercepção dos adolescentes e a percepção dos pais em relação ao comportamento auditivo mostrou diferença, contudo devido ao valor de concordância ser baixo, o mesmo foi desconsiderado. A análise dos resultados da avaliação comportamental do processamento auditivo central demonstrou que 42,5% dos adolescentes apresentaram alteração. Ao comparar a autopercepção dos adolescentes e a percepção dos pais em relação ao comportamento auditivo com o resultado da avaliação comportamental do PAC observou-se diferença estatisticamente significante somente na autopercepção dos adolescentes. Pode-se concluir que a maioria dos adolescentes perceberam as dificuldades relacionadas ao seu comportamento auditivo, porém o mesmo não ocorreu em relação a percepção dos pais. |