Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ferrone, Gabriel Capelossi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182593
|
Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar as estratégias narrativas utilizadas na construção de diferentes espacialidades em Desde que o samba é samba, segundo romance de Paulo Lins, publicado em 2012. Com fortuna crítica ainda pequena, a obra recria e ficcionaliza o nascimento e desenvolvimento do gênero Samba no bairro carioca Estácio, em meados da década de 1920, que se desenvolve não apenas a partir das figuras fictícias, como Valdirene e Sodré, mas também pela ficcionalização de figuras históricas, como Tia Ciata, Ismael Silva, Francisco Alves e Osvaldo Caetano Vasques. A partir disso, este trabalho busca problematizar como as histórias do Samba e da Umbanda atuam na mobilidade, ou não, das personagens da narrativa, uma vez que todas elas são situadas em um momento histórico definido e sofrem, direta ou indiretamente, influências impulsionadas pela construção espacial do romance. No mais, buscou-se diferenciar as diferentes formas de mobilidade que dinamizam toda a história, não apenas a geográfica, mas também a social, econômica e cultural. Portanto, este trabalho procurou observar a construção dos espaços na trama a fim de constatar a dimensão da interferência que as espacialidades e mobilidades podem tomar na valoração das manifestações culturais e sociais construídas ao longo da narrativa. Além disso, terão ênfase, principalmente, os múltiplos espaços, simbólicos e físicos, da obra que, ora apresentam tensões e rivalidades desenvolvidas a partir de um relacionamento conturbado entre as pessoas que os dividem, ora aproximam-nas, impulsionadas pelos elementos culturais locais. Para tanto, o trabalho contou com discussões e proposições de Sodré (1988), Neto (2017) e outros teóricos sobre a história e o desenvolvimento do Samba. E, para entender melhor as mobilidades evidenciadas na trama, as discussões feitas ao longo do trabalho foram alicerçadas em DaMatta (1997), especificamente em suas ideias de casa e rua e em como originaram a ideia de cômodo. |