Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cabral, Isabela Leite Ferraz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153624
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Resumo: |
Justificativa e objetivo: o hábito de tatuar o corpo faz parte da cultura de muitos povos no mundo. A partir do início dos anos 1990, passou a ser utilizada por alguns grupos sociais e em faixa etária determinada como uma forma de arte no corpo. Os pigmentos podem conter componentes orgânicos e inorgânicos, metais e solventes. Há grande variação na composição química destes, o que dá origem às diferentes cores. Pouco se conhece sobre as possíveis implicações da introdução de uma agulha para realização de anestesia regional sobre uma pele tatuada. Alguns autores questionam se o pigmento contido na tatuagem pode desencadear aracnoidite química. Estudo experimental determinou infiltrado inflamatório linfoplasmacitário perivascular nas meninges de coelhos, 6 meses após punção subaracnoidea sobre pele tatuada. O objetivo desta pesquisa foi avaliar se a punção subaracnoidea realizada sobre a pele tatuada de coelhos ocasiona alterações histológicas precoces nas meninges. Material e Métodos: após a aprovação da Comissão de Ética e Pesquisa no Uso de Animais, foram utilizados 28 coelhos adultos jovens, da raça Grupo Genético de Botucatu, com pesos entre 3300 e 5400g e comprimento de medula espinal (espaço medido entre a base do crânio e o espaço lombossacral) entre 38 e 41 cm, fornecidos pelo Biotério da Faculdade de Medicina de Botucatu. Os animais foram divididos em 2 grupos (G): G1- punção subaracnoidea sobre tatuagem e injeção de solução salina a 0,9% e G2 - punção subaracnoidea sobre pele não tatuada e injeção de solução salina a 0,9%. Após anestesia venosa com xilazina e cetamina, os animais de G1 foram tatuados e, após 30 dias, sob a mesma anestesia, foi realizada a abordagem do espaço subaracnoideo, com agulha de Quincke 22G 21/2”, no espaço intervertebral entre a primeira e a segunda vértebra sacral, guiada por ultrassom. Os animais de G1 e G2 receberam as soluções correspondentes em volume de 5 μL por centímetro de medula espinal (aproximadamente 0,2 mL). Os animais foram avaliados clinicamente quanto à sensibilidade e à motricidade por 30 dias, após os quais foram sacrificados e retiradas as porções lombar e sacral da medula espinhal para exame histológico por microscopia óptica. Resultados: onze animais (78,6%) de G1 apresentaram lesões histológicas focais na pia-máter e aracnoide. Nos animais de G2 não foram encontradas alterações histológicas no tecido nervoso, nos vasos sanguíneos ou nas meninges. Conclusão: são precoces as alterações histológicas meníngeas desencadeadas pela introdução do pigmento da tatuagem após punção subaracnoidea. |