Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Elaine Cristina de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86602
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivos: (1) analisar se o modo como as pausas de início de turno são utilizadas na conversa espontânea de parkinsonianos se modifica após um intervalo significativo de tempo; em caso afirmativo (2) identificar quais aspectos da linguagem poderiam estar envolvidos nessas modificações; (3) identificar se essa modificação no uso das pausas iniciais estaria ligada a uma possível progressão da doença; (4) finalmente, propor uma mudança na metodologia utilizada pela maioria dos estudos sobre a doença de Parkinson, buscando, por meio de registros de conversa espontânea, um enfoque interacionista e discursivo para os problemas verbais destes sujeitos. Foram realizadas duas gravações de conversa espontânea de dois sujeitos parkinsonianos, com intervalo de um ano e oito meses entre elas e duração máxima de 39 minutos cada uma. Após as gravações, os dados foram transcritos e, posteriormente, digitalizados no programa computacional Multi Speech. Selecionamos e recortamos somente as pausas em início de turno e comparamos sua ocorrência na primeira e na segunda gravação. Nesta comparação, observamos: (1) freqüência de pausas e turnos conversacionais; (2) presença de pausa em turnos desenvolvidos e não desenvolvidos; (3) tipo de pausa em termos de duração que antecederam turnos desenvolvidos e não desenvolvidos; e (4) características de preenchimento acústico de pausas que antecederam turnos desenvolvidos e não desenvolvidos. Feita essa comparação, verificamos que o intervalo de tempo de um ano e oito meses foi significativo para que pudéssemos observar mudanças na ocorrência das pausas, e em suas características de duração e preenchimento. Quanto à ocorrência, observamos uma tendência à diminuição; no que se refere à duração, vimos que os sujeitos passaram a utilizar menos pausas breves e mais pausas médias e longas em sua atividade... |