Estudo Sistemático da Cannabis sativa L.: fitoquímica, efeitos biológicos e perfil de terpenos
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/257809 https://orcid.org/0000-0002-9142-0371 |
Resumo: | A Cannabis medicinal é utilizada desde a época medieval em diferentes regiões do mundo, como China, Egito e Grécia. Pedânio Dioscórides, médico greco-romano, considerado o fundador da farmacologia, descreveu na sua obra “De Matéria Médica” que a Cannabis se mostrava como um tratamento eficaz para dores articulares e inflamações. Atualmente, mesmo com o aumento crescente do uso de medicamentos prescritos a base de Cannabis, em especial da Cannabis sativa, para o tratamento de várias condições médicas, ainda não estão bem estabelecidos os métodos mais adequados de plantio, que influenciam a composição dos fitocanabinoides, de armazenamento, de obtenção dos fitocanabionoides e terpenos e da quantificação dos mesmos. Diante desta situação, o objetivo deste trabalho foi o de selecionar a partir de uma revisão bibliográfica, quais métodos são mais adequados para obtenção de preservação de fitocanabinoides e terpenos presentes na Cannabis sativa, além de trazer questões relacionadas ao controle de qualidade necessário e viabilidade econômica do mercado de produtos à base de Cannabis. A partir dessa revisão observou-se que a extração por fluido supercrítico é uma estratégia promissora para melhorar a qualidade final de produtos farmacêuticos contendo a Cannabis sativa, além de ser uma tecnologia que pode ser utilizada em larga escala. A maceração dinâmica também demonstra ser uma técnica adequada para a extração de fitocanabinoides, isto porque, quando realizada em temperatura ambiente é um excelente método para extrair fitocanabinoides ácidos pela não ocorrência da descarboxilação. Para a quantificação dos fitocanabinoides a cromatografia de alta eficiência, HPLC, é a melhor opção para quantificar de forma confiável os fitocanabinoides. Contaminação e rotulagem incorreta da composição dos fitocanabinoides mostram a necessidade de que sejam estabelecidos os padrões de controle de qualidade dos produtos de forma rigorosa e que contemple atributos de qualidade que assegurem segurança e eficácia constatada pela autoridade sanitária competente, no caso do Brasil, a ANVISA. |