Staphylococcus aureus resistente à meticilina: avaliação em instituição de longa permanência para idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Florentino, Anelvira de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154921
Resumo: INTRODUÇÃO: O Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um importante patógeno envolvido nas infecções hospitalares, apresentando elevados índices de morbimortalidade. O aumento e a gravidade dos casos, tem gerado diversos estudos abordando sua epidemiologia em instituições de longa permanência para idoso (ILPI). Diante disso, torna-se necessário conhecer a realidade do perfil de sensibilidade antimicrobiana das cepas de S.aureus. OBJETIVO: Analisar a colonização nasal por MRSA; identificar os principais fatores associados para o desenvolvimento de MRSA; enfatizar a importância de ações de educação em saúde que resultem em minimização de infecções. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa descritiva, transversal e de campo com abordagem quantitativa. O estudo foi desenvolvido em uma instituição de longa permanência, localizada na cidade de Botucatu no interior de São Paulo. A coleta de swab nasal foi realizada em dois períodos: março e junho/17 e enviada para o laboratório de microbiologia. A coleta ocorreu em dois períodos, avaliando se os casos positivos permaneceriam ou diminuiriam, devido alteração no período sazonal. RESULTADOS: Os resultados mostraram que dos 55 coletados, cinco deram positivo para MRSA. Desses cinco, quatro ficaram internados com uso de sondas e antibióticos. Portanto, 80% que adquiriu a bactéria, estiveram internados; 20% passou por atendimento hospitalar e internação. A chance de não ter bactéria entre os coletados foi de 9,989, e a chance de ter a bactéria é de 0,098. Assim, a chance de quem foi internado é de 16 vezes maior de adquirir a bactéria. CONCLUSÃO: Concluiu-se que alguns fatores de risco contribuíram para carreamento do MRSA, como: idade mais avançada, hospitalizações, residência em ILPI e a variável de infecção trato urinário.