A mulher como agouro de morte em lendas fantásticas de Gustavo Adolfo Bécquer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bergantini, Nathália Hernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214007
Resumo: Na presente tese de doutorado busca-se defender a tese de que a mulher funciona, em cinco lendas escolhidas do autor espanhol Gustavo Adolfo Bécquer (El beso, El caudillo de las manos rojas, El monte de las ánimas, La cueva de la mora e Los ojos verdes), como um agouro de morte para as personagens masculinas que com elas se envolvem amorosamente. Percebe-se a mulher vista como essencialmente boa ou essencialmente má, chegando, inclusive, a ser, por vezes, aproximada a criaturas sobrenaturais, como o demônio de Los ojos verdes. Nesses contos, é muito importante também a questão do fantástico, pois a maioria dos contos de Bécquer são mais acertadamente compreendidos e classificados como fantásticos, embora alguns — e esse é o caso de El caudillo de las manos rojas — pertençam ao domínio do maravilhoso, dado que nesse conto acontecimentos sobrenaturais são aceitos com naturalidade. Para a melhor compreensão formal dos contos de Gustavo Adolfo Bécquer são importantes algumas considerações sobre conto, lenda e mito. Além disso, para compreenderem-se algumas motivações que levaram esse autor a construir suas personagens femininas da forma como construiu e, enfim, confirmar a tese atual que defendemos, é fundamental considerar aspectos da figura da mulher acerca de questões religiosas, sociais, históricas e literárias.