Ultrassonografia tridimensional da funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico de gestantes com diabete melito gestacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pinheiro, Fabiane Affonso [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150473
Resumo: Objetivo: Investigar o efeito do diabetes mellitus gestacional (DMG) na função do músculo do assoalho pélvico (MAP) durante a gravidez pelo ultrassom tridimensional (3D) transperineal. Método: Foram avaliadas 38 mulheres com DMG e 45 normoglicêmicas (NG) entre 24-30 e 36-40 semanas de gestação. A funcionalidade dos MAP foi determinada pela contração e distensão. Os resultados da contração foram descritos como "contratilidade" e da distensão como "distensibilidade". Para analisar a funcionalidade dos MAP de forma ampla determinamos o "Índice de Mobilidade". As imagens foram adquiridas pelo ultrassom 3D transperineal, em repouso, na contração dos MAP e em manobra de Valsalva. A contratilidade e a distensibilidade dos MAP foram demonstradas por valores absolutos e índices de funcionalidade. Os índices foram determinados pela diferença das dimensões do hiato do elevador (HE) entre a contração e o repouso e, entre a distensão e o repouso. O Índice de Mobilidade foi determinado pelo intervalo entre a distensão e a contração. Resultados: Os dados demográficos foram homogêneos. O grupo DMG apresentou diferenças na contratilidade, distensibilidade e mobilidade para a maioria das dimensões em relação ao grupo NG, entre 24-30 e 36-40 semanas de gestação. O progresso da distensão ao longo da gestação no grupo GDM demonstrou menor distensibilidade muscular do diâmetro anteroposterior do HE (HEap) (P = 0,000) e da área do HE (HEárea) (P = 0,000), caracterizando um músculo rígido. O progresso entre 24-30 e 36-40 semanas de gestação, mostrou aumento no grupo NG do diâmetro transverso do HE (HEt) (P = 0,046) e da HEárea (P = 0,000) no Índice de Distensibilidade; e aumento do HEap (P = 0,032), do HEt (P= 0,048) e da HEárea (P = 0,000) no Índice de Mobilidade. Em contraste, o grupo DMG mostrou diminuição no Índice de Contratilidade, Índice de Distensibilidade e Índice de Mobilidade da HEárea (P = 0,000; P= 0,000 e P= 0,000, respectivamente). Conclusão: O DMG diminuiu a função do MAP na contratilidade, distensibilidade e mobilidade na 24-30 semanas de gestação e 36-40 semanas de gestação e no progresso da gestação avaliado pelo ultrassom 3D transperineal.