Produtividade e cozimento da mandioca cultivar IAC 576-70 em resposta à adubação potássica em solo arenoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gazola, Bruno [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151655
Resumo: O potássio (K) é o nutriente mais absorvido e exportado pela cultura da mandioca. Porém, em solos de textura arenosa o K pode ser perdido mais facilmente por lixiviação, sendo que nesses solos a resposta da mandioca a aplicação de K é maior. Levando em consideração que a mandioca apresenta ciclo longo e crescimento inicial lento, pode ser que a aplicação de K apenas na fase de implantação da cultura não seja suficiente para garantir produtividades satisfatórias, principalmente em condições de solo arenoso. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses e formas de parcelamento da adubação potássica sobre a produtividade e qualidade das raízes tuberosas da mandioca de mesa cultivar IAC 576-70, cultivada em solo arenoso. O experimento foi conduzido em áreas individuais por dois anos agrícolas (2014/15 e 2015/16) no município de São Manuel-SP (22° 44’ S e 48° 34’ O e 740 m de altitude). O delineamento experimental em ambos os anos foi o de blocos ao acaso no esquema fatorial 3x4+1, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por 3 doses de K2O (45, 90 e 180 kg ha-1) combinadas com 4 formas de parcelamento (1 - 100% no plantio; 2 - 1/2 no plantio e 1/2 aos 45 dias após o plantio (DAP); 3 - 1/2 no plantio e 1/2 aos 90 DAP; 4 - 1/3 no plantio, 1/3 aos 45 DAP e 1/3 aos 90 DAP); além da testemunha sem K. A colheita da mandioca foi realizada ao final de 10 meses de ciclo. Foram avaliados, diagnose foliar, número e diâmetro das hastes, número de folhas por planta, altura da planta e população final de plantas, número, comprimento, diâmetro e peso médio das raízes, produtividade e qualidade das raízes tuberosas. No 1º ano de cultivo, a maior produtividade total e comercial de raízes tuberosas foi obtida com a dose estimada de 110 e 107 kg ha -1 de K2O, respectivamente. No 2º ano de cultivo, os maiores valores de produtividade total e comercial de raízes tuberosas ocorreram com a aplicação da dose de 180 kg ha-1 de K2O parcelada em três vezes (plantio, 45 DAP e 90 DAP). O tempo de cozimento das raízes tuberosas no 1º ano de cultivo diminui até a dose de 180 kg ha-1 de K2O em todas as formas de parcelamento utilizadas e o menor tempo de cozimento ocorreu quando o K foi parcelado em três aplicações. No 2º ano de cultivo, o menor tempo de cozimento foi obtido com a dose estimada de 116 kg ha -1 de K2O e a firmeza da polpa das raízes tuberosas cozidas reduziu até a dose de 180 kg ha-1 de K2O independentemente do parcelamento utilizado. O parcelamento da adubação potássica com metade das doses no plantio e o restante em cobertura aos 45 DAP reduziu a firmeza da polpa das raízes tuberosas até a dose estimada de 115 kg ha -1 de K2O no 2º ano de cultivo.